Você vai e vem como sempre faz.
Desfaz tudo, bagunça tudo,
só depois corre atrás.
Arrumo o que se perdeu na bagunça.
Desfaço o que não quero mais mexer.
Só que vira e mexe, quem mais remexe é quem se quer esquecer.
Bate o vento forte, leva tudo pra longe.
É poeira e sentimento, aperto, vontade de querer,
perto ou longe, é sempre o que não se pode ter.
Vira e mexe, você volta, faz de tudo,
e desfaz, desfaz como quem não quer nada.
Apenas na vontade de cascaviar aquilo que não lhe compete,
por ser, simplesmente, unicamente sobre você.
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