Na pegada, no embalo, na batida, no terreiro.
Com atabaque, baque solto, som de corda, vem sem medo.
Na puxada da levada, solta o samba e vai sem eira.
Que a batida vem expressa e o ritmo entorpece as estribeiras.
Do compasso, pés descalços, solto e leve sem zueira.
Vem do grito, vem do berro da menina zombeteira.
Que aquece, estremece, vai pra longe e endurece.
Sò não sabe quem é morto, pois o vivo já partiu e a o vento se extinguiu
no momento em que o samba, aqui, caiu.
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