A gente vive na correria;
mas, dizem que louco é o dia a dia.
Na passagem do silêncio, esse, que passa entre nós dois,
se alimenta do ócio que persegue a vida.
E quando tudo se isola, a vida parece estagnar
mas não por querer ficar a deriva,
mas por querer ser mais que um, um alguém na vida.
E quando as palavras soam não ecoar
através das paredes do quarto, a gente se encontra.
Não por estar entre as quatro, as três
mas por estar entre os dois, nós dois.
E na medida perfeita da verdade
a sinceridade parece ser tão mentira
quanto os filmes de final feliz
e quando o fim acaba, não acaba de verdade,
só dá continuação ao que realmente não terminou.
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