sábado, 11 de setembro de 2010

Parceiro paciente

Apesar da falta de ar
Seguia coesamente com o segurar do pulmão
Agarrava cada centímetro, parecia sufocar

A verdade é que era um coração partido
Arrependido, enquanto se desvencilhava do que era atrelado
Cogitava até se sacrificar mais uma vez, mas desistiu

Sentiu a presenaça do ar, das amarras sendo soltas
Sentiu o peso de carregar a pressão de algo que não queria mais participar
Viveu e apenas foi embora, como se não houvesse mais estado ali

Se tornou parceiro e paciente
Se tornou amigo, mas só de amizade não vive o amor
Na verdade, queria mesmo era felicidade, e viu que felicidade não se alimenta só de promessas

Um comentário:

  1. texto fantástico, lindo, sincero, cheio de realidade. quem lê, se vê, se identifica.

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