A cada passo, cada estrada percorrida
se vê a volta ao caminho que se desviou
e de todas idas e vindas, o pensamento mora longe
bate em você e volta, querendo permanecer, por estar
é um misto de saudade, contornando o vazio de quando se vai
pois ao sair por aquela porta, parte de mim vai com você
Sei que pode parecer besteira, ou até idiota
mas é mais do que sentir assim, é se sentir ao léo
e por não estar relacionado ao fato de me sentir incompleto
é que me sinto preenchido, quando te tenho ao meu lado
mas não faça essa cara, não é tanto assim
as vezes, é só abrir os braços, me abraçar
me preenche de jeito que não possa mais voltar
pois quando eu olhar pra trás, só veja o reflexo, e pra frente, quando apontar, só veja você.
domingo, 26 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Você Ficar
Do gosto do beijo, ao intenso desejo
Surgiu a vontade continuar, de conquistar um jeito novo, uma maneira diferente de olhar.
E dar meu reino, por um abraço, só pra não te ver afastar.
E dessa vontade, surgiu a magia
E desmistificou o sentimento que me contraria
Aquela vontade incontrolável de tagarelar. Logo eu, que sou tímido, quieto, na minha.
Bateu mesmo uma vontade incontrolável de querer gritar.
Falar, sair, contar pra todo mundo...
Que eu te quero perto, só pra ver você ficar.
Surgiu a vontade continuar, de conquistar um jeito novo, uma maneira diferente de olhar.
E dar meu reino, por um abraço, só pra não te ver afastar.
E dessa vontade, surgiu a magia
E desmistificou o sentimento que me contraria
Aquela vontade incontrolável de tagarelar. Logo eu, que sou tímido, quieto, na minha.
Bateu mesmo uma vontade incontrolável de querer gritar.
Falar, sair, contar pra todo mundo...
Que eu te quero perto, só pra ver você ficar.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Faz Tempo
E faz mesmo. Que não conversamos assim, a dois.
Até perdi a conta, os dedos não acompanham mais o raciocínio.
O que se tornou, de fato, uma coisa boa.
Não é preciso forçar o diálogo, ele surge com naturalidade.
É uma conversa de sorrisos, o meu com o teu.
E um diálogo incessante de bocas, a minha contra a tua, mas de modo suave.
Enquanto você sensualiza com essas palavras mudas, eu fico em cacofonia com a falta de ar.
É mesmo uma conversa engraçada, parece nunca terminar.
A sensação térmica é de uns 48º de intensidade cósmica.
Mas acho, sinceramente, que não vá chover.
O dia fechou e já bateu seu ponto, foi embora, foi pra casa.
Mas a lua fica pra nos acompanhar e guardar, o que é mais sagrado entre nós dois.
O tempo que faz que eu não me sinto assim.
Até perdi a conta, os dedos não acompanham mais o raciocínio.
O que se tornou, de fato, uma coisa boa.
Não é preciso forçar o diálogo, ele surge com naturalidade.
É uma conversa de sorrisos, o meu com o teu.
E um diálogo incessante de bocas, a minha contra a tua, mas de modo suave.
Enquanto você sensualiza com essas palavras mudas, eu fico em cacofonia com a falta de ar.
É mesmo uma conversa engraçada, parece nunca terminar.
A sensação térmica é de uns 48º de intensidade cósmica.
Mas acho, sinceramente, que não vá chover.
O dia fechou e já bateu seu ponto, foi embora, foi pra casa.
Mas a lua fica pra nos acompanhar e guardar, o que é mais sagrado entre nós dois.
O tempo que faz que eu não me sinto assim.
domingo, 19 de setembro de 2010
Último Vício (música)
enquanto o vento se põe ali na esquina
vejo o barco voar, em direção a multidão
e mais perdido que fim de arco íris
eu vejo o pote de ouro, esfarelar-ce na calçada da ilusão
disperso em outros tons, e andando em circulos
vejo calcar-me o caminho dessa perdição
de versos soltos, em disritimia
eu descontruo tudo no sintilar do coração
explode envolto em som e harmonia
descarrilhando o todo armado em profusão
enquanto o último vicio, aqui respira
o meu corpo sussurra por carinho e distração
através de paredes cristalinas
eu sinto o cheiro do novo, exalando em exaustão
pra relembrar do roteiro que vivemos
e recontar a história de romance em conversão
enquanto o vento se põe ali na esquina
o meu corpo sussurra por carinho e distração
será voce quem vai guiar-me para fora do caminho
dessa ilusão?
vejo o barco voar, em direção a multidão
e mais perdido que fim de arco íris
eu vejo o pote de ouro, esfarelar-ce na calçada da ilusão
disperso em outros tons, e andando em circulos
vejo calcar-me o caminho dessa perdição
de versos soltos, em disritimia
eu descontruo tudo no sintilar do coração
explode envolto em som e harmonia
descarrilhando o todo armado em profusão
enquanto o último vicio, aqui respira
o meu corpo sussurra por carinho e distração
através de paredes cristalinas
eu sinto o cheiro do novo, exalando em exaustão
pra relembrar do roteiro que vivemos
e recontar a história de romance em conversão
enquanto o vento se põe ali na esquina
o meu corpo sussurra por carinho e distração
será voce quem vai guiar-me para fora do caminho
dessa ilusão?
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Imenso
Calado, o tempo passa ao redor
descobre-se da vontade de atravessar o tempo,
matar a ansiedade que te mata, e assim consumir tudo que te envolve;
Desfaz-se o tempo que vivemos,
que aprendemos a falar através do silêncio,
e que os gestos complementavam o que apenas se olhava;
encurralados, de prazos curtos e periodos longos,
aos poucos, a natureza que construiu você e eu
se tornou árida, se viu caatinga, tendo outrora sido fauna e flora, rica como os nossos sorrisos;
Enquanto tudo que se cerca, se torna atemporal
descompassando o nosso ritmo, esperando apenas terminar,
pra que um dia, tudo aquilo que se foi herança, nessa terra, seja mar.
Imenso.
descobre-se da vontade de atravessar o tempo,
matar a ansiedade que te mata, e assim consumir tudo que te envolve;
Desfaz-se o tempo que vivemos,
que aprendemos a falar através do silêncio,
e que os gestos complementavam o que apenas se olhava;
encurralados, de prazos curtos e periodos longos,
aos poucos, a natureza que construiu você e eu
se tornou árida, se viu caatinga, tendo outrora sido fauna e flora, rica como os nossos sorrisos;
Enquanto tudo que se cerca, se torna atemporal
descompassando o nosso ritmo, esperando apenas terminar,
pra que um dia, tudo aquilo que se foi herança, nessa terra, seja mar.
Imenso.
sábado, 11 de setembro de 2010
Parceiro paciente
Apesar da falta de ar
Seguia coesamente com o segurar do pulmão
Agarrava cada centímetro, parecia sufocar
A verdade é que era um coração partido
Arrependido, enquanto se desvencilhava do que era atrelado
Cogitava até se sacrificar mais uma vez, mas desistiu
Sentiu a presenaça do ar, das amarras sendo soltas
Sentiu o peso de carregar a pressão de algo que não queria mais participar
Viveu e apenas foi embora, como se não houvesse mais estado ali
Se tornou parceiro e paciente
Se tornou amigo, mas só de amizade não vive o amor
Na verdade, queria mesmo era felicidade, e viu que felicidade não se alimenta só de promessas
Seguia coesamente com o segurar do pulmão
Agarrava cada centímetro, parecia sufocar
A verdade é que era um coração partido
Arrependido, enquanto se desvencilhava do que era atrelado
Cogitava até se sacrificar mais uma vez, mas desistiu
Sentiu a presenaça do ar, das amarras sendo soltas
Sentiu o peso de carregar a pressão de algo que não queria mais participar
Viveu e apenas foi embora, como se não houvesse mais estado ali
Se tornou parceiro e paciente
Se tornou amigo, mas só de amizade não vive o amor
Na verdade, queria mesmo era felicidade, e viu que felicidade não se alimenta só de promessas
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