domingo, 8 de agosto de 2010

Ao se perfazer

Era mais um sonho.
Sonho dos quais se acorda em queda, se acaba uma era.
Era mais uma vontade de viver no imenso vazio azul do infinito.
Era mais um acordado, na esperança de sonhar novamente.

Mas não queria sumir, apenas despontar o horizonte.
Era mais um que se atrelava as palavras da verdade.
Sem medo de se perfazer, apenas na conjunção do verbo: completar.

Era mais um, igual a você, porém diferente.
Era o paradoxo da indiferença na vontade de ser completo.
Apenas um outro ideal. O de ser real.

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