quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quando calados.

Quando estamos calados, o mundo desanda.
desacompanha o compasso, marcando o desconcerto.

Atrai em seu campo magnético, a volta do atração
e quando estamos calados, o mundo se solta.

Quando me calo, em mudo, o silencio se sente;
parece preencher o quarto, trazendo lembranças, ou até momentos, difícil de explicar.

Quando te calo, é pra te ouvir sussurrar, brincar com gestos, toques, sentir sem se falar.
Conversar com olhares, os corpos em sinfonia, tudo na perfeita sincronia.

Quando te faço falar, que seja pra dizer apenas o necessário.
Que me ama, e que me quer ao seu lado, seja hoje, seja pro resto da vida.

Quando me calo, é pra não falar besteira, pra não dizer nada além do necessário.
Quando nos calo, é pra entender o que se passa aqui, o que se passa aí, e até o que já passou.

E quando eu falar, apenas ouça o que tenho a dizer.
Muitas vezes não será bom pra mim, mas será pra você.

2 comentários:

  1. Quando calada te falo mais do que imaginas
    te conto dos meus anseios, meus medos
    minhas loucuras, meus devaneios

    Quando calada, minha alma grita, esperneia
    monólogo que não quer ser ouvido
    mas que implora pra ser notado

    Quando calada, meus olhos falam por mim
    e o meu sorriso, agora, quase sem graça
    te diz que sinto tua falta

    Quando calada, as palavras não tem sentido
    sentimento não se explica, só se sente
    e eu sigo, te amando, calada...

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  2. E, às vezes, em silêncio é que somos mais expressivos. E basta. Lindo, Loi... Bj

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